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Inteligência Espiritual
 

Sabedoria 10


III. A SABEDORIA NA HISTÓRIA DE ISRAEL
(10,1 - 19,22)


10 1*Foi ela quem protegeu o primeiro homem, pai do mundo,
quando ele estava só,
e o salvou do seu próprio pecado;
2e deu-lhe poder para dominar sobre todas as coisas.
3Mas quando, na sua ira, um homem injusto se afastou dela,
pereceu pelo seu furor fratricida.
4Quando, por causa dele, foi inundada a terra,
a sabedoria novamente a salvou,
conduzindo o justo numa frágil embarcação.
5E quando as nações, unidas no mal, foram confundidas,
foi ela quem reconheceu o justo,
e o manteve irrepreensível diante de Deus,
e lhe deu forças para vencer o afecto para com o filho.
6Também, aquando da destruição dos ímpios,
foi ela quem salvou o justo que fugia do fogo que caía sobre a Pentápole.
7*Testemunho desta perversidade
é ainda uma terra fumegante e deserta,
e árvores de frutos que não amadurecem;
e, como memorial de uma alma incrédula, está lá uma estátua de sal.
8Pois, por terem desprezado a sabedoria,
não só foram privados de conhecer o bem,
mas também legaram à história um testemunho da sua insensatez,
para que os seus pecados não ficassem esquecidos.
9A sabedoria, porém, livrou desses sofrimentos os seus fiéis.
10Quando o justo fugia da ira do seu irmão,
foi ela quem o guiou por caminhos rectos,
lhe mostrou a realeza de Deus
e lhe deu o conhecimento das coisas santas;
ela coroou de êxito as suas tarefas
e fez frutificar os seus trabalhos.
11Assistiu-o contra a cupidez dos opressores
e o cumulou de riquezas;
12*protegeu-o dos seus inimigos,
e o defendeu de quantos o atacavam;
após um duro combate, deu-lhe a vitória,
para lhe ensinar que a piedade é mais poderosa que tudo.
13Quando o justo foi vendido, ela também não o abandonou,
antes o preservou do pecado.
14Desceu com ele à cisterna
e não o deixou em suas cadeias,
até lhe entregar o ceptro real
e o poder sobre os seus opressores.
Desmascarou os que o difamavam
e deu-lhe uma glória eterna.

A sabedoria guiou Moisés (Ex 7-15)
15Foi ela que livrou o povo santo, raça irrepreensível,
de uma nação de opressores.
16*Entrou na alma do servo do Senhor
e opôs-se a reis poderosos com sinais e prodígios.
17Deu aos santos o prémio dos seus trabalhos
e conduziu-os por um caminho cheio de prodígios;
de dia, ela serviu-lhes de sombra
e, de noite, de astro flamejante.
18Fê-los atravessar o Mar Vermelho,
e os conduziu por águas caudalosas.
19Submergiu os seus inimigos
e depois, do fundo do abismo, lançou fora os seus cadáveres.
20Por isso, os justos despojaram os ímpios,
celebraram, Senhor, o teu nome santo,
e louvaram, a uma só voz, a tua mão protectora.
21*Porque a sabedoria abriu a boca dos mudos
e tornou eloquente a língua das crianças.

 

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