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Inteligência Espiritual
 

Números 14


14 Murmuração do povo (17,6-11) - 1Levantou-se toda a assembleia a gritar e o povo chorou toda essa noite. 2Murmuraram contra Moisés e contra Aarão todos os filhos de Israel, dizendo consigo toda a assembleia: «Antes tivéssemos morrido na terra do Egipto ou mesmo neste deserto. 3Porque nos fez sair o SENHOR para esta terra a fim de nos matar à espada? As nossas mulheres e as nossas crianças serão humilhadas. Não nos seria melhor voltar para o Egipto?» 4*E cada um dizia ao seu irmão: «Escolhamos um chefe e voltemos para o Egipto!»
5Moisés e Aarão prostraram-se com a face por terra diante de toda a comunidade da assembleia dos filhos de Israel.
6*Então Josué, filho de Nun, e Caleb, filho de Jefuné, que eram dos exploradores da terra, rasgaram as suas vestes 7e falaram a toda a assembleia dos filhos de Israel, dizendo: «A terra que atravessámos para a explorar é uma terra muito, muito boa. 8Se a boa vontade do SENHOR está connosco e nos fez sair para esta terra, Ele nos dará a terra onde corre leite e mel! 9*Somente, não vos revolteis contra o SENHOR e não temais o povo daquela terra, porque ele será o nosso pão. A sombra protectora afastou-se deles, mas o SENHOR está connosco. Não temais!»
10*Toda a assembleia falava em apedrejá-los, quando a glória do SENHOR apareceu na tenda da reunião a todos os filhos de Israel. 11*Disse o SENHOR a Moisés:
«Até quando andará este povo a ultrajar-me? Até quando se negarão a confiar em mim, apesar de tantos sinais que tenho realizado no meio deles?
12Vou feri-lo com a peste e destruí-lo, mas farei de ti um povo maior e mais poderoso do que ele.»

Intercessão de Moisés - 13Moisés, porém, disse ao SENHOR: «Ouvirão os egípcios, do meio dos quais fizeste sair com tua força este povo 14*e dirão aos habitantes desta terra. Ouvirão que Tu, SENHOR, estás no meio deste povo, Tu, SENHOR, que te manifestas olhos nos olhos e que a tua nuvem paira sobre eles e que caminhas à frente deles, de dia na coluna de nuvem e, de noite, na coluna de fogo. 15Irás porventura matar este povo como se fosse um só homem? Diriam então os povos que ouviram o teu nome: 16'O SENHOR, como não pôde introduzir este povo na terra que lhes tinha prometido, matou-os no deserto'.
17*Agora, Senhor, engrandece a tua força, como prometeste, ao dizer: 18*'O SENHOR é lento para a ira e de muita bondade; tolera a iniquidade e o pecado; mas não desculpa nada, descarregando a iniquidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração. 19Desculpa, então, a iniquidade deste povo segundo a tua grande bondade, tal como tens perdoado a este povo, desde o Egipto até aqui.'»

Castigo do povo - 20*O SENHOR respondeu: «Desculparei, conforme o teu pedido! 21Mas, tanto como Eu sou vivo e a glória do SENHOR enche a terra inteira, 22*é certo que nenhum destes homens, que viram a minha glória e os sinais que Eu realizei no Egipto e no deserto e me tentaram já dez vezes e não ouviram a minha voz, 23nenhum verá a terra que Eu prometi com juramento a seus pais; nenhum dos que me desprezaram a verá. 24*Todavia, o meu servo Caleb, porque teve consigo um espírito diferente e me permaneceu fiel, Eu o introduzirei na terra onde já entrou e a sua descendência a possuirá. 25Visto que os amalecitas e os cananeus habitam no vale, amanhã retrocedei e parti para o deserto pelo caminho do Mar dos Juncos.»
26O SENHOR disse a Moisés e a Aarão: 27«Até quando terei de ouvir esta assembleia má a murmurar contra mim? Ouvi as murmurações que os filhos de Israel fazem continuamente contra mim. 28Dir-lhes-ás: 'Como Eu sou vivo - oráculo do SENHOR - segundo as palavras que vos ouvi dizer, assim mesmo vos farei. 29*Neste deserto cairão os vossos
cadáveres e todos os vossos recenseados de vinte anos para cima, que murmuraram contra mim.
30*Pois nenhum de vós entrará na terra pela qual levantei a minha mão para nela vos fazer morar, a não ser Caleb, filho de Jefuné, e Josué, filho de Nun, 31e as crianças que vós dizeis destinadas à humilhação. Eu os introduzirei nela e conhecerão a terra que vós desprezastes.
32Quanto a vós, os vossos cadáveres cairão neste deserto 33e os vossos filhos andarão errantes no deserto durante quarenta anos, carregando as vossas infidelidades até que os vossos cadáveres se desfaçam no deserto. 34Conforme o número de dias em que explorastes a terra, quarenta dias, equivalendo cada dia a um ano, haveis de carregar durante quarenta anos as vossas iniquidades e reconhecereis o meu desagrado'. 35Eu, o SENHOR, declaro: Hei-de fazer isto a toda esta assembleia má que se revoltou contra mim neste deserto. Aqui acabarão e morrerão!'»
36De facto, os homens que Moisés enviara a explorar a terra, regressando, puseram a murmurar contra ele toda a assembleia, menosprezando a terra. 37Esses homens, que menosprezaram a terra como má, morreram fulminados diante do SENHOR. 38Josué, filho de Nun, e Caleb, filho de Jefuné, foram os únicos que ficaram dentre aqueles homens que tinham ido explorar a terra. 39Moisés disse a todos os filhos de Israel estas palavras e o povo ficou muito angustiado.

Derrota em Horma - 40Levantaram-se cedo, de madrugada, e subiram ao cimo do monte, dizendo: «Eis-nos! Subiremos para o lugar que o SENHOR indicou, pois pecámos.» 41Disse Moisés: «Porquê? Vós transgredis a ordem do SENHOR e isso não resultará. 42Não subais, porque o SENHOR não está no meio de vós; não vos entregueis aos vossos inimigos. 43Com efeito, os amalecitas e os cananeus estão ali diante de vós e caireis à espada por vos terdes afastado do SENHOR; pois o SENHOR não está convosco.»
44Mas eles teimaram em subir mesmo ao cimo do monte, embora a Arca da aliança do SENHOR e Moisés não se tivessem movido do meio do acampamento. 45*Os amalecitas e os cananeus que habitavam naquele monte desceram contra eles, ferindo-os e perseguindo-os até Horma.

 

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