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Inteligência Espiritual
 

São Lucas 14


14 Cura de um hidrópico ao sábado (Mt 12,9-14; Mc 3,1-6) - 1*Tendo entrado, a um sábado, em casa de um dos principais fariseus para comer uma refeição, todos o observavam. 2Achava-se ali, diante dele, um hidrópico.
3Jesus, dirigindo a palavra aos doutores da Lei e fariseus, disse-lhes: «É permitido ou não curar ao sábado?» 4Mas eles ficaram calados.
Tomando-o, então, pela mão, curou-o e mandou-o embora.
5*Depois, disse-lhes: «Qual de vós, se o seu filho ou o seu boi cair a um poço, 6não o irá logo retirar em dia de sábado?» E a isto não puderam replicar.

Convite à humildade - 7Observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares, disse-lhes esta parábola:
8*«Quando fores convidado para um banquete, não ocupes o primeiro lugar; não suceda que tenha sido convidado alguém mais digno do que tu, 9venha o que vos convidou, a ti e ao outro, e te diga: 'Cede o teu lugar a este.' Ficarias envergonhado e passarias a ocupar o último lugar.
10Mas, quando fores convidado, senta-te no último lugar; e assim, quando vier o que te convidou, há-de dizer-te: 'Amigo, vem mais para cima.' Então, isto será uma honra para ti, aos olhos de todos os que estiverem contigo à mesa. 11Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado.»

Escolha dos convidados - 12*Disse, depois, a quem o tinha convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os teus vizinhos ricos; não vão eles também convidar-te, por sua vez, e assim retribuir-te. 13Quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos. 14*E serás feliz por eles não terem com que te retribuir; ser-te-á retribuído na ressurreição dos justos.»

Parábola do grande banquete (Mt 22,1-14) - 15Ouvindo isto, um dos convidados disse-lhe: «Feliz o que comer no banquete do Reino de Deus!» 16Ele respondeu-lhe:
«Certo homem ia dar um grande banquete e fez muitos convites.
17À hora do banquete, mandou o seu servo dizer aos convidados: 'Vinde, já está tudo pronto.' 18*Mas todos, unanimemente, começaram a esquivar-se. O primeiro disse: 'Comprei um terreno e preciso de ir vê-lo; peço-te que me dispenses.' 19Outro disse: 'Comprei cinco juntas de bois e tenho de ir experimentá-las; peço-te que me dispenses.' 20E outro disse: 'Casei-me e, por isso, não posso ir.'
21*O servo regressou e comunicou isto ao seu senhor. Então, o dono da casa, irritado, disse ao servo: 'Sai imediatamente às praças e às ruas da cidade e traz para aqui os pobres, os estropiados, os cegos e os coxos.'
22O servo voltou e disse-lhe: 'Senhor, está feito o que determinaste, e ainda há lugar.' 23*E o senhor disse ao servo: 'Sai pelos caminhos e azinhagas e obriga-os a entrar, para que a minha casa fique cheia.' 24*Pois digo-vos que nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete.»

O discípulo e a renúncia (Mt 10,32-39) - 25Seguiam com ele grandes multidões; e Jesus, voltando-se para elas, disse-lhes:
26*«Se alguém vem ter comigo e não me tem mais amor que ao seu pai, à sua mãe, à sua esposa, aos seus filhos, aos seus irmãos, às suas irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. 27Quem não tomar a sua cruz para me seguir não pode ser meu discípulo.
28*Quem dentre vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro para calcular a despesa e ver se tem com que a concluir? 29Não suceda que, depois de assentar os alicerces, não a podendo acabar, todos os que virem comecem a troçar dele, 30dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.'
31Ou qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro para examinar se lhe é possível com dez mil homens opor-se àquele que vem contra ele com vinte mil? 32Se não pode, estando o outro ainda longe, manda-lhe embaixadores a pedir a paz. 33*Assim, qualquer de vós, que não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo.»

A força do sal (Mt 5,13; Mc 9,50) - 34«Coisa boa é o sal; mas, se perder o seu sabor, com que há-de ele temperar-se? 35*Não serve nem para a terra, nem para a estrumeira: deita-se fora. Quem tem ouvidos para ouvir, oiça!»

 

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