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Inteligência Espiritual
 

Jeremias 6


Cerco de Jerusalém (Mt 24,15-22)
6 1*Fugi, filhos de Benjamim,
para longe de Jerusalém!
Fazei soar as trombetas em Técua,
levantai o estandarte no alto de Bet-Hacárem,
porque dos lados do Norte surgiu uma desgraça,
uma grande ruína.
2*A filha de Sião bela e agradável,
ficou reduzida ao silêncio.
3Para ela caminham pastores e seus rebanhos,
e ao redor levantam as suas tendas;
cada um apascenta ali a sua manada.
4Declarai-lhe a guerra santa!
De pé! Vamos assaltá-la ao meio-dia!
Ai de nós, porque o dia declina;
porque se alargam as sombras da tarde.
5Levantemo-nos! Vamos de noite ao assalto,
destruamos os seus palácios!
6Porque, assim fala o SENHOR do universo:
«Cortai as suas árvores,
fazei delas plataformas contra Jerusalém!
Esta cidade foi exterminada.
Tudo nela é opressão.
7Como brota a água da nascente,
assim dela brota a maldade.
Violência e ruína se ouvem ali;
diante de mim só há chagas e feridas.
8Emenda-te, Jerusalém,
para que o meu espírito não se aparte de ti
e te reduza a ruínas,
a uma terra inabitada.»

O povo não quer escutar
9Eis o que diz o SENHOR do universo:
«Busca, rebusca como nas vinhas,
resto de Israel.
Torna a passar a tua mão,
como vindimador entre os sarmentos.»

10A quem falarei?
A quem conjurarei para que me escute?
Eles têm ouvidos incapazes de ouvir!
A palavra do SENHOR é-lhes maçadora,
não sentem gosto por ela.
11Por isso, estou possuído da ira do SENHOR,
já não a posso conter.
Ela derrama-se sobre o menino que vagueia pela rua,
e também sobre todos os jovens.
Todos serão presos:
o homem e a mulher, o ancião e o idoso.
12Passarão para a posse de estranhos
as suas casas, os campos e as mulheres.
Pois Eu estenderei a minha mão sobre os habitantes deste país
- oráculo do SENHOR.
13Na verdade, desde o maior ao mais pequeno,
todos se entregam à ganância desonesta;
desde o profeta ao sacerdote,
todos praticam a fraude.
14Tratam com negligência as feridas do meu povo,
exclamando: 'Paz! Paz!'
Mas não há paz.
15Deveriam envergonhar-se pelo seu proceder abominável,
mas eles não se envergonham,
nem sabem corar.
Por isso, cairão, entre as vítimas;
perecerão quando Eu os castigar,
diz o SENHOR.

16Isto diz o SENHOR:
«Parai no vosso caminho e vede;
informai-vos sobre os caminhos de outrora
e sobre o caminho da felicidade;
segui por ele e encontrareis repouso.
Mas eles responderam:
'Não o seguiremos!'
17Coloquei sentinelas junto de vós;
prestai atenção ao som da trombeta.
Mas eles responderam: 'Não queremos ouvir.'
18Portanto, ouvi, ó nações!
E escuta, ó assembleia, o que lhes vai acontecer.
19Ouve, ó terra:
eis que mandarei sobre este povo uma desgraça,
fruto das suas más obras,
porque não ouviu as minhas palavras,
e desprezou a minha lei.
20Que me interessa o incenso de Sabá
e a canela aromática de longínquas terras?
Não me agradam os vossos holocaustos,
nem me comprazem os vossos sacrifícios.
21Por isso, assim diz o SENHOR:
Porei obstáculos a este povo,
nos quais hão-de tropeçar pais e filhos;
vizinhos e amigos perecerão neles.
22Assim fala o SENHOR:
Eis que vem do Norte um povo,
uma grande nação levanta-se dos confins da terra.
23*Manejam o arco e o dardo,
são cruéis e sem piedade.
O seu ruído assemelha-se ao bramido das ondas;
montam em cavalos, estão bem organizados para combater contra ti,
ó filha de Sião.
24Ao ouvir a sua fama, os nossos braços desfalecem,
oprime-nos a angústia,
e sentimos dores como as da mulher que está de parto.
25Não saiais para o campo,
nem andeis pelos caminhos,
porquanto o inimigo empunha a espada,
e por toda a parte reina o pavor.
26Ó filha do meu povo,
veste-te de luto,
revolve-te nas cinzas.
Cobre-te de luto como por um filho único;
faz ouvir os teus amargos gemidos,
pois de repente virá sobre nós o devastador.
27Nomeio-te como examinador sagaz do meu povo
para que conheças e examines o seu proceder.
28Todos são rebeldes e caluniadores,
depravados e duros,
como o cobre e o ferro.
29O fole sopra, e o chumbo consumiu-se pelo fogo.
Em vão fundiram e refundiram;
as escórias, porém, não se desprenderam.
30Este povo será chamado 'Prata de refugo',
porque o SENHOR o rejeitou.»

 

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