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Inteligência Espiritual
 

Primeiro Isaías 5


Cântico da vinha (Sl 80; Os 10,1-4)
5 1*Vou cantar em nome do meu amigo
o cântico do seu amor pela sua vinha:
Sobre uma fértil colina,
o meu amigo possuía uma vinha.
2*Cavou-a, tirou-lhe as pedras,
e plantou-a de bacelo escolhido.
Edificou-lhe uma torre de vigia,
e nela construiu um lagar.
Depois esperou que lhe desse boas uvas,
mas ela só produziu agraços.
3*«Agora, pois, habitantes de Jerusalém,
e vós, homens de Judá,
sede juízes, por favor, entre mim e a minha vinha.
4Que mais poderia Eu fazer pela minha vinha,
que não tenha feito?
Porque é que, esperando Eu que desse boas uvas,
apenas produziu agraços?
5Agora, pois, mostrar-vos-ei o que hei-de fazer à minha vinha:
destruirei a vedação para que sirva de pasto,
e derrubar-lhe-ei a sebe para que seja pisada.
6Deixá-la-ei deserta, não será podada nem cavada;
crescerão nela os espinhos e os abrolhos;
mandarei às nuvens que não derramem chuva sobre ela.»
7*A vinha do SENHOR do universo é a casa de Israel;
os homens de Judá são a sua cepa predilecta.
Esperou deles a justiça,
e eis que só há injustiça;
esperou a rectidão
e eis que só há lamentações.

Maldições contra os ambiciosos (Am 5,7-17; 6,1-11; Hab 2)
8*Ai de vós os que juntais casas e mais casas,
e que acrescentais campos e mais campos,
até que não haja mais terreno,
e até que fiqueis os únicos proprietários em todo o país!
9Aos meus ouvidos chegou este juramento do SENHOR do universo:
«As suas muitas casas serão arrasadas,
os seus palácios magníficos ficarão desabitados;
10*três hectares de vinha produzirão apenas um cântaro,
e dez medidas de semente não darão mais que um alqueire.»
11Ai dos que madrugam para procurarem a embriaguez
e se retardam pela noite embriagados pelo vinho!
12Tudo são cítaras e harpas,
pandeiretas e flautas e muito vinho nos seus banquetes;
e não reparam nas obras do SENHOR,
nem consideram a obra das suas mãos.
13Por isso, o meu povo será desterrado sem de nada se dar conta.
Os seus grandes serão consumidos pela fome,
e a plebe mirrará de sede.
14Por isso, a habitação dos mortos alargará o seu seio
e abrirá a sua boca, sem medida;
a ela descerão os nobres e a plebe,
com o barulho dos seus festejos.
15Todo o ser mortal se terá de curvar,
todo o homem será humilhado,
e os olhos altivos serão abatidos.
16*E o SENHOR do universo será exaltado na sua sentença,
o Deus santo mostrará a sua santidade pelo julgamento.
17*Os cordeiros pastarão nas ruínas, como em suas pastagens
e aí se alimentarão os cabritos.
18Ai dos que arrastam culpas como bois atrelados,
e pecados atados com cordas de carro!
19Vós dizeis: «Que Ele se apresse,
que faça sem demora a sua obra,
para que a gente a veja;
que o plano do Santo de Israel se execute,
para que o conheçamos!»
20Ai dos que ao mal chamam bem,
e ao bem, mal,
que têm as trevas por luz
e a luz por trevas,
que têm o amargo por doce
e o doce por amargo!
21Ai dos que se têm por sábios e que se julgam espertos!
22Ai dos que são valentes para beber vinho,
e fortes para misturar licores!
23Ai dos que por suborno absolvem o culpado,
e negam justiça ao inocente!
24Por isso, assim como a língua do fogo devora a palha,
e a erva seca se consome na chama,
a raiz deles há-de desfazer-se em podridão
e a sua flor dissipar-se-á como o pó,
porque rejeitaram a lei do SENHOR do universo,
e desprezaram a palavra do Santo de Israel.
25Por isso, o furor do SENHOR se inflamou contra o seu povo
e estende a sua mão para o castigar.
Tremem os montes,
e os seus cadáveres jazem no meio das ruas como esterco.
Mas com tudo isto, não se aplacou a sua cólera
e a sua mão está ainda levantada.

Invasão da Assíria (8,5-8; 10,28-32)
26Ele levantará um estandarte para chamar as nações longínquas,
e dará assobios para as atrair dos confins da terra;
ei-las que chegam depressa e velozes.
27Ninguém dentre eles se sente cansado ou vacilante,
ninguém repousa nem dormita;
ninguém desata o cinto dos seus rins,
nem desaperta a correia das sandálias.
28As suas flechas estão aguçadas,
os seus arcos estão retesados.
Os cascos dos seus cavalos são como pederneira,
e as rodas dos seus carros assemelham-se ao furacão.
29O seu rugido é de leão,
rosna como um leãozinho.
Ele brame, agarra a sua presa,
leva-a, sem haver quem lha arrebate.
30Naquele dia, tal exército bramirá contra Israel
como o bramido do mar.
Olhai a terra envolta em trevas espessas
e em nuvens que cobrem a luz.

 

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