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Inteligência Espiritual
 

Segundo Isaías 42


Primeiro cântico do Servo (42,1-4; ver 49,1-6; 50,4-11; 52,13-53,12)

42 1*«Eis o meu servo, que Eu amparo,
o meu eleito, que Eu preferi.
Fiz repousar sobre ele o meu espírito,
para que leve às nações a verdadeira justiça.

2Ele não gritará, não levantará a voz,
não clamará nas ruas.

3Não quebrará a cana rachada,
não apagará a mecha que ainda fumega.
Anunciará com toda a fidelidade a verdadeira justiça.

4*Não desanimará, nem desfalecerá,
até estabelecer na terra o direito,
as leis que os povos das ilhas esperam dele.

5Eis o que diz o SENHOR Deus,
que criou os céus e os estendeu,
que consolidou a terra com a sua vegetação,
que deu vida aos seus habitantes,
e o alento aos que andam por ela.
6Eu, o SENHOR, chamei-te por causa da justiça,
segurei-te pela mão;
formei-te e designei-te como aliança de um povo
e luz das nações;
7*para abrires os olhos aos cegos,
para tirares do cárcere os prisioneiros,
e da prisão, os que vivem nas trevas.
8*Eu sou o SENHOR, este é o meu nome,
a ninguém cedo a minha glória,
nem aos ídolos a honra que me é devida.
9Os primeiros acontecimentos já se cumpriram.
Agora anuncio algo de novo,
e comunico-o a vós antes que aconteça.»

Cântico de libertação (Sl 96; 98)
10Cantai ao SENHOR um cântico novo,
louvai-o desde os confins da terra.
Que o mar o cante e tudo o que ele contém,
as ilhas com os seus habitantes!
11*Alegre-se o deserto com as suas tendas,
os acampamentos dos que habitam em Quedar!
Clamem com alegria os povos de Petra;
soltem gritos de alegria do alto das montanhas.
12Dêem glória ao SENHOR,
anunciem nas ilhas distantes o seu louvor.
13O SENHOR avança como um herói,
como um guerreiro acende o seu ardor;
lança o grito de guerra,
caminha com valentia contra os seus inimigos.
14Desde há muito tempo que guardo silêncio,
que permaneço calado e me contenho.
Agora grito como a parturiente,
estou ofegante e oprimido.
15Vou devastar montanhas e colinas,
secar toda a sua verdura,
transformar os rios em terras áridas,
e secar os lagos.
16Vou levar os cegos por um caminho que não conhecem,
e guiá-los por carreiros que ignoram.
Mudarei diante deles as trevas em luz,
e os caminhos pedregosos, em planos.
É isto o que penso fazer,
e não deixarei de o fazer.
17Retrocederão, depois, cheios de vergonha,
os que põem a confiança nos ídolos,
e que dizem às estátuas:
«Vós sois os nossos deuses!»

Cegueira de Israel
18Surdos, ouvi!
Cegos, olhai e vede!
19Quem é cego, senão o meu servo?
E quem é surdo, senão o meu mensageiro?
Quem é cego como o meu enviado?
Quem é surdo como o servo do SENHOR?
20Tu vias muitas coisas,
mas sem as entenderes,
tinhas os ouvidos abertos,
mas não as compreendias.
21O SENHOR, por amor ao seu plano,
queria glorificar e engrandecer a sua lei.
22*Mas são um povo saqueado e despojado.
Todos os seus valentes foram acorrentados,
e encerrados nos cárceres.
Eram saqueados e ninguém os libertava,
eram despojados e ninguém dizia: «Restitui!»
23Quem de vós prestará atenção a estas coisas?
Quem está atento para perscrutar o futuro?
24Quem entregou Jacob aos saqueadores,
e Israel aos devastadores?
Não foi o SENHOR contra quem pecámos?
Pois não quiseram seguir os seus caminhos,
nem respeitar as suas leis.
25Por isso, descarregou sobre eles a sua cólera
e a violência da guerra;
rodeou-o de chamas, mas ele não compreendeu,
incendiou-o, mas ele não fez caso.

 

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