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Inteligência Espiritual
 

Esdras 9


9 Casamentos mistos (Dt 7,1-4; Ne 13,23-28; Ml 2,10-12) - 1*Depois destes acontecimentos, os chefes vieram ter comigo e disseram-me: «O povo de Israel, os sacerdotes e os levitas não se afastaram dos habitantes deste país. Imitaram as abominações dos cananeus, dos hititas, dos perizeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios e dos amorreus. 2*Tomaram, entre as filhas deles, mulheres para si e para os seus filhos. Assim, a raça santificada misturou-se com a dos habitantes do país. Os chefes e magistrados foram os primeiros a cometer este pecado.» 3*Ao ouvir estas palavras, rasguei a minha túnica e a capa, arranquei cabelos da cabeça e da barba e sentei-me desolado. 4*Ao redor de mim reuniram-se todos aqueles que temiam a palavra do Deus de Israel, por causa das prevaricações dos sobreviventes do cativeiro. Quanto a mim, estive desolado até ao sacrifício da tarde.

Oração de Esdras (Lv 18,24-27; Ne 1,6-9) - 5Na hora da oblação da tarde, levantei-me da minha aflição, com as minhas vestes e o meu manto rasgados; e, então, caindo de joelhos, estendi as mãos para o SENHOR, meu Deus, 6*e disse: «Meu Deus, estou envergonhado e confuso, ao levantar a minha face para ti, meu Deus; porque as nossas iniquidades acumulam-se sobre as nossas cabeças, e os nossos pecados chegam até ao céu. 7Desde o tempo dos nossos pais até ao dia de hoje, temos sido gravemente culpados; e, por causa das nossas iniquidades, fomos escravizados, nós, os nossos reis e os nossos sacerdotes, entregues à mercê dos reis dos outros países, à espada, ao cativeiro, à pilhagem e à vergonha que nos cobre ainda o rosto nos dias de hoje. 8*Entretanto, o SENHOR, nosso Deus, testemunhou-nos a sua misericórdia, deixando subsistir um resto do nosso povo e concedeu-nos refúgio no seu lugar santo. O nosso Deus quis, assim, fazer brilhar aos nossos olhos a sua luz e dar-nos um pouco de vida no meio da nossa servidão. 9Porque nós somos escravos, mas o nosso Deus não nos abandonou no nosso cativeiro. Ele concedeu-nos a benevolência dos reis da Pérsia, conservando-nos a vida para reconstruirmos a morada do nosso Deus e reerguermos as suas ruínas, e prometeu-nos um refúgio seguro em Judá e em Jerusalém.
10Agora, ó nosso Deus, que mais poderemos dizer, depois disto? 11*Nós abandonámos os mandamentos que Tu nos deste por meio dos teus servos, os profetas, que diziam: 'O país que ides possuir é um país de impureza, contaminado pelas imundícies dos povos dessa região, pelas abominações e impurezas com que o encheram, de uma extremidade à outra. 12*Não lhes deis, pois, as vossas filhas, e os vossos filhos não tomem as filhas deles; não vos preocupeis mais com a sua prosperidade e o seu bem-estar, para que vos torneis fortes e comais os bons produtos deste país, o qual transmitireis, para sempre, como herança, aos vossos descendentes.'
13Ora, depois de tudo o que nos aconteceu, por causa das nossas más acções e dos nossos pecados, Tu nos conservaste, ó nosso Deus, mais do que mereciam as nossas iniquidades, e deixaste subsistir um resto do nosso povo. 14Poderíamos recomeçar a violar os teus mandamentos, aliando-nos por casamento a estes povos abomináveis? Não te irritarias contra nós até nos exterminar, sem deixar escapar um só sobrevivente? 15*SENHOR, Deus de Israel, Tu és justo, porque presentemente nada mais somos do que um resto de sobreviventes. Eis-nos aqui, diante de ti, como culpados, sem podermos, por isso, subsistir na tua presença.»

 

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