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Inteligência Espiritual
 

2.º Reis 18


IV. FIM DO REINO DE JUDÁ
(18,1-25,30)


18 Ezequias, rei de Judá (727-698) (2 Cr 29,1-2) - 1No terceiro ano do reinado de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá. 2Tinha vinte e cinco anos quando subiu ao trono; reinou vinte e nove anos em Jerusalém. Sua mãe chamava-se Abi, filha de Zacarias. 3Fez o que é recto aos olhos do SENHOR, conforme o exemplo de David, seu pai. 4*Destruiu os lugares altos, quebrou as estelas e cortou os símbolos de Achera. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés tinha feito, porque, até então, os israelitas queimavam incenso diante dela. Chamavam-na Neustan. 5Ezequias pôs a sua esperança no SENHOR, Deus de Israel; não houve outro como ele, entre todos os reis de Judá que o precederam ou lhe sucederam. 6Conservou-se unido ao SENHOR, nunca se afastou do seu seguimento e observou todos os mandamentos que o SENHOR prescreveu a Moisés. 7Por isso, o SENHOR esteve com ele e Ezequias era bem sucedido em todas as suas empresas. Sacudiu o jugo do rei da Assíria e livrou-se do seu domínio. 8Derrotou os filisteus até Gaza e devastou o seu território, desde as simples torres de vigia, até às cidades fortificadas.
9*No quarto ano do reinado de Ezequias, correspondente ao sétimo do reinado de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, Salmanasar, rei da Assíria, veio sitiar a Samaria. 10Ao fim de três anos apoderou-se dela. A Samaria foi tomada no sexto ano de Ezequias, correspondente ao nono do reinado de Oseias, rei de Israel. 11O rei da Assíria levou os filhos de Israel cativos para a Assíria, instalou-os em Hala, nas margens do Habor, rio de Gozan, e nas cidades da Média.
12Isto aconteceu, porque não deram ouvidos à voz do SENHOR, seu Deus; pelo contrário, quebraram a sua aliança, recusando-se a ouvir e a praticar o que ordenara Moisés, servo do SENHOR.

Invasão de Senaquerib (2 Cr 32,1-23; Is 36-37) - 13No décimo quarto ano do reinado de Ezequias, Senaquerib, rei da Assíria, atacou todas as cidades fortes de Judá e tomou-as de assalto.
14Então Ezequias, rei de Judá, mandou dizer ao rei da Assíria, em Láquis: «Cometi uma falta. Não me ataques mais. Submeter-me-ei a tudo o que me impuseres.» O rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, um tributo de trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro. 15Ezequias entregou toda a prata que se encontrava no templo do SENHOR e nos tesouros do palácio real. 16*Tirou também o revestimento de ouro que ele mesmo, Ezequias, rei de Judá, mandara aplicar nas portas do templo do SENHOR, e entregou tudo ao rei da Assíria. 17*Mas o rei da Assíria enviou, de Láquis, contra o rei Ezequias, em Jerusalém, o general do exército, o chefe dos eunucos e o seu copeiro-mor com um poderoso corpo de tropas. Puseram-se em marcha e, quando chegaram a Jerusalém, fizeram alta, acamparam junto ao aqueduto do reservatório superior, que se encontrava no caminho do campo do pisoeiro, 18e mandaram chamar o rei. Mas foi Eliaquim, filho de Hilquias, preferido do palácio, que foi ter com eles, levando consigo Chebna e o cronista Joá, filho de Asaf.
19O copeiro-mor disse-lhes: «Direis a Ezequias: Assim fala o grande rei, o rei da Assíria: Que confiança é essa que manifestas? 20Julgas que as simples palavras representam alguma experiência e valentia para a guerra? Em que confias, para ousares resistir-me? 21Pões a tua confiança no Egipto, esse caniço rachado que fere e trespassa a mão de quem nele se apoia? Assim é o faraó, rei do Egipto, para todos os que nele esperam.
22Dir-me-eis, sem dúvida: 'A nossa esperança está no SENHOR, nosso Deus.' Mas não é Ele aquele Deus, cujos altares e lugares altos Ezequias destruiu, dizendo aos homens de Judá e de Jerusalém que somente diante deste altar em Jerusalém vos devereis prostrar? 23*Faz, por conseguinte, um tratado com o meu soberano, o rei da Assíria, e eu te darei dois mil cavalos, se tiveres cavaleiros para os montar. 24Como poderás resistir diante de um só dos mais modestos oficiais do meu senhor? Esperas ainda que o Egipto te forneça carros e cavaleiros? 25Terá sido, porventura, sem o consentimento do SENHOR que eu ataquei esta cidade para a destruir? O SENHOR disse-me: 'Sobe a essa terra e destrói-a.'»
26Eliaquim, filho de Hilquias, o escriba Chebna e Joá disseram ao copeiro-mor: «Fala aos teus servos em aramaico, dialecto que compreendemos. Não nos fales em hebraico diante da multidão que está sobre a muralha.» 27*Mas o copeiro-mor replicou-lhe: «Por acaso o meu senhor mandou-me dizer estas coisas só a ti e ao teu senhor? Não foi, antes, a toda essa multidão que está sobre a muralha, obrigada a comer os seus excrementos e a beber a sua urina?»
28Então o copeiro-mor aproximou-se e gritou bem alto, em hebraico: «Ouvi o que diz o grande rei, o rei da Assíria! 29Isto diz o rei: Não vos deixeis enganar por Ezequias; ele não vos poderá livrar das minhas mãos. 30Não vos inspire Ezequias confiança no SENHOR, dizendo: 'O SENHOR livrar-vos-á e esta cidade não cairá nas mãos do rei da Assíria!' 31Não deis ouvidos ao rei Ezequias! Isto vos diz o rei da Assíria: Fazei a paz comigo. Rendei-vos, e cada um de vós poderá comer os frutos da sua vinha e da sua figueira e beber a água do seu poço, 32até que eu venha e vos traslade para uma terra semelhante à vossa, terra fértil em trigo e vinho, terra de pão e de vinhas, terra de olivais, de azeite e de mel. Deste modo, salvareis a vossa vida e não morrereis. Não ouçais Ezequias, porque vos engana, ao dizer: 'O SENHOR nos salvará!' 33Porventura os deuses das outras nações salvaram a sua própria terra das mãos do rei da Assíria? 34Onde estão os deuses de Hamat e de Arpad? Onde estão os deuses de Sefarvaim, de Hena e de Ava? Livraram a Samaria de cair nas minhas mãos? 35Quais são, entre todos os deuses dessas terras, os que salvaram o seu próprio país das minhas mãos, para que o SENHOR possa salvar Jerusalém?» 36O povo ouviu em silêncio e não lhe respondeu uma só palavra, porque o rei ordenara que não respondessem. 37*Eliaquim, filho de Hilquias, prefeito do palácio, o escriba Chebna, e o cronista Joá, filho de Asaf, voltaram a Ezequias com as vestes rasgadas, e referiram-lhe as palavras do copeiro-mor.

 

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