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2.º Macabeus 14 14 Intervenção do Sumo Sacerdote Alcimo (1 Mac 7,8-38) - 1*Três anos mais tarde, Judas e os seus amigos souberam que Demétrio, filho de Seleuco, tinha desembarcado em Trípoli da Fenícia com um poderoso exército e uma grande esquadra; 2soube, também, que o país caíra nas suas mãos e que tinha dado a morte a Antíoco e ao seu tutor Lísias. 3*Entretanto, um certo Alcimo, outrora Sumo Sacerdote, mas voluntariamente contaminado por ocasião da introdução dos costumes pagãos, considerando que já não lhe restava nenhuma esperança de salvação, nem possibilidade de jamais se aproximar do altar, 4foi ter com o rei Demétrio, no ano cento e cinquenta e um. Presenteou-o com uma coroa de ouro, uma palma, além de alguns ramos de oliveira, que eram oferecidos no templo. Naquele dia, contudo, não lhe disse nada. 5Mas aproveitou a ocasião propícia para executar a sua maldade, quando foi chamado ao conselho por Demétrio e interrogado sobre as disposições e intentos dos judeus. Então respondeu ele: 6*«Aqueles judeus, que se chamam hassideus, à frente dos quais se encontra Judas Macabeu, fomentam a guerra e a sedição e impedem que o reino goze de paz. 7E eu mesmo, despojado da minha dignidade hereditária, quero dizer, do sumo sacerdócio, vim agora aqui, 8primeiramente por ser fiel aos interesses do rei e, depois, para zelar pelo bem dos meus compatriotas, pois, pela temeridade dos que citei, toda a nossa nação se encontra em grande miséria. 9Quando fores informado de todas estas coisas, ó rei, pela benevolência que testemunhas a todos, toma as medidas necessárias, para a salvação do nosso país e da nossa raça ameaçada. 10Enquanto Judas estiver vivo, é impossível que ali haja paz.» 11Dito isto, os restantes amigos do rei, hostis à causa de Judas, acenderam ainda mais a cólera de Demétrio. 12Este designou imediatamente Nicanor, ex-comandante do corpo de elefantes, e promoveu-o a governador militar da Judeia, ordenando-lhe 13que partisse para matar Judas, dispersar as suas tropas e instalar Alcimo como sacerdote do grande templo. 14Então, os gentios, que por temor a Judas tinham fugido da Judeia, agruparam-se ao lado de Nicanor, imaginando que a miséria e as perdas dos judeus seriam para eles prosperidade. Nicanor faz-se amigo de Judas - 15*Os judeus, ao ouvirem falar da expedição de Nicanor e do ataque dos gentios, cobriram a cabeça de pó e rezaram àquele que estabeleceu o seu povo para sempre e, em todo o tempo, de modo visível, defendeu a sua herança. 16Às ordens do seu chefe, o exército avançou imediatamente e encontrou o inimigo perto da aldeia de Dessau. 17Simão, irmão de Judas, havia começado o combate com Nicanor, mas sofreu um pequeno revés com a repentina chegada de novos inimigos. 18Contudo, Nicanor, conhecendo a coragem dos homens de Judas e a grandeza de ânimo com que eles se atiravam ao combate pela pátria, temeu expor a sua sorte à decisão da batalha. 19Assim, enviou à frente Possidónio, Teódoto e Matatias, para apresentar e receber propostas de paz. 20Essas propostas de paz foram por muito tempo examinadas; o general comunicou-as às tropas e foram aceites por todos. 21Fixaram um dia para que os chefes conferenciassem secretamente. De um lado e do outro, avançou um carro e trouxeram uma cadeira de honra para cada um. 22Judas colocou homens armados em lugares estratégicos, prontos para qualquer eventualidade, se os adversários cometessem alguma perfídia. A conferência dos chefes foi satisfatória. 23Nicanor passou a residir em Jerusalém, sem perturbar ninguém e despediu aquela multidão de tropas que tinha trazido consigo. 24Procurava constantemente a companhia de Judas, com uma amizade sincera. 25Insistiu para que ele se casasse e tivesse filhos. Judas casou-se, gozou de tranquilidade e teve vida feliz. Renascimento das hostilidades - 26Verificando Alcimo os sentimentos recíprocos de ambos os chefes, investigou as cláusulas do tratado e dirigiu-se a Demétrio, acusando Nicanor de conjuração contra o estado, porque tinha designado para seu sucessor Judas, o inimigo do reino. 27O rei, exasperado e provocado pelas calúnias deste malvado, escreveu a Nicanor, dizendo-lhe que estava descontente com os tratados feitos, e ordenou-lhe que enviasse o Macabeu preso, o mais depressa possível, para Antioquia. 28Recebendo esta notícia, Nicanor ficou consternado e triste por ter de violar o tratado feito, sem que tivesse recebido qualquer agravo. 29Mas, não podendo contrariar as ordens do rei, procurava ocasião de executar ardilosamente a ordem recebida. 30*Reparando Macabeu que Nicanor se mostrava mais rude para com a sua pessoa, e que as suas relações não eram tão amigáveis como de costume, pensou que este procedimento era mau presságio. Reunindo, pois, um grupo numeroso dos seus partidários, ocultou-se de Nicanor. 31Logo que percebeu que tinha sido vencido pela habilidade de Judas, dirigiu-se ao grande e sublime templo, onde os sacerdotes ofereciam o sacrifício, e ordenou-lhes que lhe entregassem esse homem. 32Os sacerdotes, porém, juraram-lhe que nada sabiam do paradeiro do homem que procurava. 33*Então, estendendo a mão para o templo, jurou: «Se não me entregardes Judas preso, arrasarei este templo de Deus, destruirei o altar e no mesmo lugar edificarei um magnífico templo a Baco.» 34E dito isto, retirou-se. Os sacerdotes, então, ergueram as mãos ao céu e invocaram aquele que sempre pelejou pelo seu povo, dizendo: 35«Senhor do universo, Tu que de nada necessitas, quiseste possuir entre nós um templo para tua habitação. 36Preserva, pois, Deus Santo, Senhor de toda a santidade, esta casa que há pouco foi purificada, livre de toda a profanação para sempre.» Suicídio de Razis - 37Aconteceu também que Razis, um dos anciãos de Jerusalém, foi denunciado a Nicanor. Era um homem dedicado aos seus concidadãos, de grande reputação, ao qual chamavam pai dos judeus, por causa da sua benevolência. 38Anteriormente, por ocasião da resistência ao paganismo, fora acusado de judaísmo e, pelo judaísmo, expusera o seu corpo e a sua vida com toda a coragem. 39Nicanor, que pretendia dar prova da sua hostilidade para com os judeus, enviou mais de quinhentos homens, a fim de o prender. 40Julgava que, prendendo-o, causaria aos judeus um gravíssimo dano. 41Mas, no momento em que os soldados se iam apoderar da torre da casa e forçar a entrada, e dada a ordem de atear fogo e incendiar as portas, Razis, estando para ser preso, feriu-se com a espada, 42*preferindo morrer nobremente a cair nas mãos dos ímpios e receber ultrajes indignos da sua nobreza. 43Mas, como na precipitação com que se feriu, a ferida não fosse mortal e os soldados invadissem já a casa, resolutamente correu para cima do muro e, com coragem, precipitou-se de modo a cair sobre eles; 44estes afastaram-se com rapidez e Razis caiu no espaço deixado vazio. 45E como ainda respirasse, cheio de ardor, ergueu-se e, embora o seu sangue jorrasse como uma fonte das suas terríveis feridas, atravessou a multidão a correr. Subiu para uma rocha escarpada 46e, já exangue, arrancou as entranhas com as próprias mãos, e lançou-as sobre os inimigos, pedindo àquele que manda na vida e no espírito que lhas restituísse um dia. E acabou a vida desta maneira. |
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