Índice · Ler a Bíblia · Pesquisa Avançada · Ajuda
|
|||
|
|||
+ Índice Geral + Pesquisa + Antigo Testamento + Pentateuco + Livros Históricos Josué Juízes Rute 1.º Samuel 2.º Samuel 1.º Reis 2.º Reis 1.º Crónicas 2.º Crónicas Esdras Neemias Tobite Judite Ester 1.º Macabeus 2.º Macabeus + Livros Sapienciais + Livros Proféticos + Novo Testamento + Evangelhos e Actos + Cartas de Paulo + Carta aos Hebreus + Cartas Católicas + Apocalipse + Índice de Notas + Índice Biblico-Pastoral + Índice de Nomes |
2.º Macabeus 12 12 Judas em Jope e Jâmnia - 1Concluídos estes tratados, Lísias voltou para junto do rei, e os judeus dedicaram-se aos trabalhos dos campos. 2Mas os chefes militares locais, como Timóteo, Apolónio, filho de Geneu, Jerónimo, Demofonte e Nicanor, chefe dos cipriotas, não os deixavam viver em paz e em repouso. 3Por outro lado, os habitantes de Jope praticaram o seguinte atentado: convidaram os seus vizinhos judeus a subir com as suas mulheres e filhos para as barcas, preparadas por eles, como se não houvesse inimizade alguma entre uns e outros, 4e agiram, seguindo uma decisão votada pela cidade. Os judeus, condescendentes e sem nada suspeitarem, anuíram; mas, quando chegaram ao alto mar, foram afogados em número de, pelo menos, duzentas pessoas. 5Quando Judas soube do crime praticado contra os seus compatriotas, convocou os seus homens. 6Depois de ter invocado a Deus, justo juiz, marchou contra os assassinos dos seus irmãos, e de noite ateou fogo ao porto, incendiou as embarcações e passou ao fio da espada os que ali se tinham refugiado. 7Como a cidade estivesse fechada, afastou-se, mas com a intenção de voltar a exterminar todos os habitantes de Jope. 8Informado de que os habitantes de Jâmnia queriam tratar do mesmo modo os judeus que viviam com eles, 9atacou-os naquela mesma noite, incendiou o porto e queimou as embarcações. Podia observar-se o clarão do fogo desde Jerusalém, que dista dali duzentos e quarenta estádios. Expedição em Guilead (1 Mac 5,9-54) - 10Percorridos já nove estádios no seu avanço contra Timóteo, os árabes atacaram-no em número de cinco mil soldados de infantaria e quinhentos cavalos. 11Travou-se um violento combate mas, com a ajuda de Deus, os soldados de Judas venceram-nos, e os árabes, vencidos, pediram a paz, comprometendo-se a dar-lhes gado e a auxiliá-los em tudo. 12Convencido de que, na verdade, eles lhe poderiam ser úteis, Judas concedeu-lhes a paz e, concluída esta, regressaram às suas tendas. 13Depois disto, Judas atacou uma cidade forte, chamada Caspin, cercada de muralhas e habitada por diferentes povos. 14Confiados na firmeza dos seus muros e na abundância das suas provisões, os sitiados provocavam as tropas de Judas, lançando-lhes injúrias, blasfémias e palavras ofensivas. 15Os de Judas, invocando o grande Soberano do mundo que, no tempo de Josué, derrubou os muros de Jericó sem aríetes nem máquinas de guerra, assaltaram furiosamente as muralhas. 16*Uma vez senhores da cidade pela vontade de Deus, praticaram uma indescritível carnificina, a ponto de uma lagoa vizinha, com a largura de dois estádios, parecer ter ficado cheia com sangue derramado. Batalha de Carnion (1 Mac 5,37-44) - 17Depois de uma caminhada de setecentos e cinquenta estádios, chegaram a Cáraca, onde habitavam judeus chamados tobianeus.18Mas não encontraram ali Timóteo, que se tinha retirado daquela região sem ter conseguido nada, deixando numa fortaleza uma guarnição muito forte. 19Dositeu e Sosípatro, comandantes das tropas de Macabeu, foram atacar esse ponto fortificado e mataram todos os homens que Timóteo ali tinha deixado, isto é, mais de dez mil. 20Entretanto, Macabeu dividiu o seu exército em batalhões, pôs aqueles comandantes à frente deles e avançou contra Timóteo, que estava rodeado de cento e vinte mil infantes e dois mil e quinhentos cavaleiros. 21*Logo que teve conhecimento da chegada de Judas, Timóteo mandou as mulheres, as crianças e as bagagens para uma fortaleza chamada Carnion, porque era inexpugnável e de acesso muito difícil, por causa dos desfiladeiros. 22Quando apareceu o primeiro batalhão de Judas, o terror apoderou-se dos inimigos, porque aquele que vê todas as coisas manifestou-se aos seus olhos, e fugiram em todas as direcções, ferindo-se mutuamente uns aos outros e trespassando-se com as próprias espadas. 23Judas perseguiu encarniçadamente estes malfeitores, castigando e matando trinta mil homens. 24O mesmo Timóteo caiu nas mãos dos homens de Dositeu e de Sosípatro, aos quais pediu com grande astúcia que lhe poupassem a vida, porque tinha em seu poder muitos pais e irmãos de judeus que, se ele fosse morto, seriam executados como represália. 25Dada a sua palavra com toda a segurança de que libertaria os prisioneiros sem lhes fazer mal, soltaram-no, para salvar os seus irmãos. 26Feito isto, Judas partiu para Carnion e para o templo de Atergates e matou vinte e cinco mil homens. Tomada de Efron e Citópolis (1 Mac 5,45-54) - 27Depois desta perseguição e matança, Judas conduziu as tropas contra Efron, cidade forte onde habitava Lísias e uma multidão de gente de todas as nações. Jovens valentes, colocados em frente da muralha, defendiam-na com coragem; dentro dela havia grande provisão de máquinas e de projécteis.28Os judeus invocaram o Soberano que tem o poder de aniquilar as forças dos inimigos, tomaram a cidade e mataram vinte e cinco mil homens. 29*Dali partiram para a cidade de Citópolis, que dista seiscentos estádios de Jerusalém. 30Mas os judeus que nela habitavam atestaram que os habitantes de Citópolis tinham usado de benevolência e os tinham tratado com deferência, no tempo da perseguição. 31*Judas e os seus agradeceram-lhes e exortaram-nos a serem benévolos para com os da sua raça; em seguida entraram em Jerusalém, porque se aproximava a festa das Semanas. Campanha contra Górgias - 32Passada a festa de Pentecostes, Judas avançou contra Górgias, comandante militar da Idumeia, 33que saiu ao encontro dele com três mil infantes e quatrocentos cavaleiros. 34Travou-se uma batalha, na qual pereceram alguns judeus. 35Dositeu, um dos cavaleiros de Bacenor, muito corajoso, agarrou Górgias pelo manto e arrastava-o à força, para o capturar vivo, mas precipitou-se sobre ele um cavaleiro da Trácia e decepou-lhe um ombro; deste modo, Górgias fugiu para Marecha. 36As tropas de Esdris, que combatiam há muito tempo, já estavam fatigadas. Então, Judas invocou o Senhor para que as protegesse e dirigisse o combate. 37E começando a entoar cantos de guerra na língua pátria, caiu de surpresa sobre os soldados de Górgias e pô-los em fuga. Sacrifício pelos mortos - 38*Depois, reunindo Judas o seu exército, alcançou a cidade de Adulam e, chegado o sétimo dia da semana, purificaram-se segundo o costume e celebraram ali o sábado. 39No dia seguinte, Judas e os seus companheiros foram levantar os corpos dos mortos, para os depositar na sepultura, ao lado dos seus pais. 40*Então, sob a túnica dos que tinham tombado, encontraram objectos consagrados aos ídolos de Jâmnia, proibidos aos judeus pela lei, e todos reconheceram que fora esta a causa da sua morte. 41Bendisseram, pois, a mão do Senhor, justo juiz, que faz aparecer as coisas ocultas, 42*e puseram-se em oração, para lhe implorar perdão completo pelo pecado cometido. O nobre Judas convocou a multidão e exortava-a a evitar qualquer transgressão, tendo diante dos olhos o mal que tinha sucedido aos que, pouco antes, tinham morrido por causa dos pecados. 43E mandou fazer uma colecta, recolhendo cerca de duas mil dracmas, que enviou a Jerusalém, para que se oferecesse um sacrifício pelo pecado, agindo digna e santamente ao pensar na ressurreição; 44porque, se não esperasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. 45E acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente. Era este um pensamento santo e piedoso. Por isso pediu um sacrifício expiatório, para que os mortos fossem livres das suas faltas. |
Introdução Capítulo Anterior Capítulo Seguinte
|
|||||||
ESTA PÁGINA ENCONTRA-SE EM TESTE! Caso detecte alguma incorrecção, POR FAVOR, informe-nos. |
Capítulo Anterior Capítulo Seguinte |
||||||||
© DIFUSORA BÍBLICA - Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução, total ou parcial, |