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Inteligência Espiritual
 

2.º Macabeus 11


11 Primeira expedição de Lísias (1 Mac 4,28-35) - 1Mas pouco tempo depois, Lísias, tutor e parente do rei, regente do reino, sentindo muito pesar pelo que tinha acontecido, 2reuniu aproximadamente oitenta mil homens e toda a cavalaria e dirigiu-se contra os judeus. Estava resolvido a transformar Jerusalém numa cidade grega, 3a submeter o templo a um tributo como os templos pagãos e a pôr à venda, cada ano, a dignidade de Sumo Sacerdote. 4Não reflectia no poder de Deus, mas confiava presunçosamente na sua numerosa infantaria, nos seus milhares de cavaleiros e nos seus oitenta elefantes. 5Tendo entrado na Judeia, aproximou-se de Bet-Sur, que é uma praça forte situada a cinco estádios de Jerusalém, e atacou-a.
6*Porém, logo que Macabeu e os que estavam com ele souberam que Lísias sitiava as suas fortalezas, oraram ao Senhor juntamente com o povo, entre suspiros e lágrimas, para que Ele se dignasse enviar um anjo bom, a fim de salvar Israel. 7O próprio Macabeu foi o primeiro a pegar em armas e exortou os demais a exporem-se com ele ao perigo, para socorrer os seus irmãos. Avançaram todos com ânimo resoluto. 8Estavam ainda muito perto de Jerusalém, quando apareceu diante deles um cavaleiro vestido de branco, brandindo as suas armas de ouro. 9Então, bendisseram todos juntos ao Senhor e, cheios de coragem, dispuseram-se a atacar não só os homens e os animais ferozes, mas até as muralhas de ferro. 10Avançaram, pois, em ordem de batalha, com este auxiliar enviado do Céu pela misericórdia do Senhor. 11E como leões, lançaram-se sobre os inimigos; mataram onze mil de infantaria e seiscentos cavaleiros e puseram em fuga todos os outros. 12A maior parte deles, feridos e sem armas, pôs-se a salvo. O próprio Lísias salvou-se, fugindo vergonhosamente.

Paz com os judeus (1 Mac 6,57-61) - 13Como não lhe faltava talento, Lísias reflectiu na derrota e concluiu que os hebreus eram invencíveis, porque o Deus poderoso combatia com eles.14Enviou-lhes uma proposta em condições justas, prometendo-lhes persuadir o rei a tornar-se amigo deles. 15Macabeu aceitou todas as propostas de Lísias, tendo sobretudo em conta a utilidade pública. Efectivamente, tudo o que Macabeu propôs por escrito a Lísias, a favor dos judeus, o rei lho concedeu.
16A carta que Lísias escreveu aos judeus era do seguinte teor:
17«Lísias ao povo judeu, saúde! João e Absalão, vossos mensageiros, entregaram-me as vossas propostas e rogaram-me que as aceitasse. 18Expus, portanto, ao rei tudo o que devia comunicar-lhe, e ele concordou com tudo, na medida do possível. 19Se vós, pois, permanecerdes fiéis ao estado, continuarei, doravante, a obter-vos favores. 20Eu incumbi os vossos mensageiros e os meus de tratarem convosco as cláusulas do acordo e seus pormenores. 21*Passai bem. Aos vinte e quatro do mês de Dióscoro, do ano cento e quarenta e oito.»
22Era este o conteúdo da carta do rei:
«O rei Antíoco a seu irmão Lísias, saúde!
23Tendo partido o nosso pai para junto dos deuses, desejamos que os povos que pertencem ao nosso reino vivam em paz e possam dedicar-se tranquilamente aos seus negócios. 24Soubemos, no entanto, que os judeus resistem em adoptar os costumes gregos, conforme a decisão do nosso pai, mas preferem conservar os seus costumes e pedem a nossa permissão, para que possam viver segundo a sua lei. 25Querendo, pois, que este povo viva igualmente em paz, decretamos que o templo lhes seja restituído, a fim de que vivam segundo as leis dos seus antepassados. 26Farás bem em lhes enviar mensageiros para concluir a paz com eles, de modo que, conhecendo as nossas intenções, fiquem tranquilos e voltem sem receio aos seus afazeres.»
27A carta do rei ao povo judeu era do seguinte teor:
«O rei Antíoco ao conselho dos anciãos e aos demais judeus, saúde!
28Fazemos votos que estejais de saúde! Nós estamos bem. 29Contou-nos Menelau que desejais regressar para junto dos vossos. 30*A todos os que o façam até ao dia trinta do mês de Xântico, concedemos-lhes autorização e segurança. 31Permito também aos judeus o uso das suas próprias iguarias e os seus costumes, como outrora, e ninguém dentre eles será molestado pelas transgressões passadas. 32Ordenei a Menelau que vos confirme tudo isto. 33Passai bem. Ano cento e quarenta e oito, no dia quinze do mês de Xântico.»
34*Também os romanos enviaram aos judeus uma carta, nestes termos:
«Quinto Mémio e Tito Mânio, legados romanos, ao povo judeu, saúde!
35Concedemos-vos todas as coisas que Lísias, parente do rei, vos outorgou. 36Quanto ao que ele julgou necessário ser submetido ao rei, enviai-nos alguém sem demora, a fim de resolvermos conforme vos seja mais vantajoso, porque vamos para Antioquia. 37Apressai-vos, pois, a enviar-nos mensageiros, para que saibamos bem quais são os vossos desejos. 38Passai bem! Ano cento e quarenta e oito, no dia quinze do mês de Xântico.»

 

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