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Inteligência Espiritual
 

1.º Reis 8


Oração de Salomão (2 Cr 6,14-42; Sb 9,1-18) - 22Depois, Salomão colocou-se diante do altar do SENHOR, perante toda a assembleia de Israel; levantou as mãos para o céu 23*e disse:
«SENHOR, Deus de Israel,
não há Deus semelhante a ti,
nem no mais alto dos céus
nem cá em baixo, na terra,
para guardar a misericordiosa Aliança para com os servos,
que andam na tua presença, de todo o coração.
24Tu cumpriste sempre as tuas promessas
para com o teu servo David, meu pai.
Tudo o que disseste com a tua boca,
tudo isso cumpriste com a tua mão, como hoje se vê.
25Agora, SENHOR, Deus de Israel,
realiza as promessas que fizeste ao teu servo David, meu pai,
quando lhe disseste:
'Nunca mais deixará de sentar-se
diante de mim, no trono de Israel,
alguém da tua estirpe, desde que os teus filhos tenham o cuidado de velar pela sua conduta,
caminhando na minha presença,
como tu mesmo o fizeste sempre.'
26Que agora se cumpra, ó Deus de Israel,
a promessa que fizeste ao teu servo David, meu pai.
27Será que Deus poderia mesmo habitar sobre a terra?
Pois se nem os céus nem os céus dos céus te conseguem conter!
Quanto menos este templo que eu edifiquei?
28Mesmo assim, atende, SENHOR,
meu Deus, a oração e as súplicas do teu servo.
Escuta o grito e a prece que o teu servo hoje te dirige.
29Estejam os teus olhos abertos dia e noite sobre este templo,
sobre este lugar do qual disseste:
'Aqui estará o meu nome.'
Ouve a oração que neste lugar te faz o teu servo.
30Escuta a súplica do teu servo
e a do teu povo, Israel, quando aqui orarem.
Ouve-os do alto da tua mansão, no céu;
ouve-os e perdoa!
31*Se alguém pecar contra o seu próximo
e, ao ser-lhe imposto um juramento de maldição,
vier fazê-lo diante do teu altar,
neste templo,
32Tu o ouvirás lá do alto dos céus,
exercerás a justiça entre os teus servos, condenando o culpado,
fazendo cair a sua culpa sobre a sua cabeça,
absolvendo o justo e compensando-o segundo a justiça.
33Quando Israel, teu povo, for derrotado pelos seus inimigos,
por ter pecado contra ti,
se ele voltar para ti glorificando o teu nome,
se rezar e suplicar neste templo,
34escuta-o lá do céu,
perdoa o pecado de Israel, teu povo,
e recondu-lo à terra que deste a seus pais.
35Quando o céu se fechar
e não houver mais chuva
porque o povo pecou contra ti,
se ele se voltar para este lugar em oração,
der glória ao teu nome e se arrepender do seu pecado
por causa da aflição que lhe decretaste,
36ouve-o lá do céu,
perdoa o pecado dos teus servos
e de Israel, teu povo;
ensina-lhes o bom caminho que devem seguir,
e manda chuva sobre a terra que deste em herança ao teu povo.
37Quando cair sobre a terra a fome, a peste, a ferrugem,
o tumor maligno e os gafanhotos;
quando o inimigo sitiar o povo nas cidades,
quando houver seja que flagelo for ou epidemia,
38se um homem ou o teu povo,
seja qual for o motivo da sua oração ou da sua súplica,
tomar consciência do flagelo que atinge a sua vida
e estender as mãos para este templo,
39Tu escuta-os lá do céu, o lugar onde habitas,
perdoa-lhes e trata-os segundo a sua atitude.
Tu conheces o seu íntimo;
só Tu, de facto, conheces o coração de todos os homens.
40Assim, os filhos de Israel te hão-de temer
enquanto viverem sobre a terra que deste a nossos pais.
41Até o estrangeiro,
que não pertence ao teu povo de Israel,
se ele vier de um país longínquo, por causa do teu nome,
42se ouvir falar por toda a parte da grandeza do teu nome,
da força da tua mão e do poder do teu braço,
se esse homem vier rezar a este templo,
43Tu ouve-o lá do céu, a casa onde habitas,
atende a tudo quanto te pedir esse estrangeiro.
Assim, todos os povos da terra hão-de conhecer o teu nome,
como Israel, o teu povo;
hão-de temer-te e ficarão a saber
que o teu nome é invocado
neste templo que eu edifiquei.
44*Quando o teu povo partir para a guerra contra os seus inimigos
pelo caminho que lhe tiveres indicado,
se te rezarem voltados para a cidade que escolheste,
para o templo que ergui ao teu nome,
45ouve do alto dos céus as suas orações e súplicas
e faz-lhes justiça.
46Quando os filhos de Israel tiverem pecado contra ti
- porque não há ninguém sem pecado -
e estiveres irritado contra eles
até os entregares nas mãos dos seus inimigos
a ponto de serem levados prisioneiros
pelos seus vencedores para um país inimigo,
próximo ou longínquo,
47se na terra do seu exílio, entrando em si,
se arrependerem dos seus pecados
e, cativos, te suplicarem desta maneira:
'Pecámos, cometemos a iniquidade, procedemos mal',
48se eles se voltarem para ti
de todo o coração e de toda a sua alma,
na terra dos seus inimigos
para onde foram levados prisioneiros,
e orarem a ti de rosto voltado
para a terra que deste a seus pais,
para esta cidade que escolheste,
para este templo que eu ergui ao teu nome,
49ouve do alto dos céus,
do alto da tua mansão,
as suas orações e súplicas;
faz-lhes justiça!
50Perdoa ao teu povo todos os pecados
e as ofensas que cometeram contra ti.
Infunde misericórdia nos que os retêm cativos
a fim de que tenham compaixão deles.
51*É que Israel é o teu povo e a tua herança
que fizeste sair do Egipto,
de uma fornalha de fundir ferro!
52Que os teus olhos se abram
às súplicas dos teus servos e do povo de Israel,
para os ouvires quando te invocarem!
53*Foste Tu, ó Senhor DEUS, que os escolheste
de entre todos os povos da terra como tua herança,
como declaraste pela boca do teu servo Moisés
quando fizeste sair os nossos pais do Egipto!»

 

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